MUSEU DA LINGUA PORTUGUESA

Os alunos do CEJA Cesário Neto, em Cuiabá-MT, desenvolveram uma atividade que se constituiu mais tarde em um projeto de Língua portuguesa a partir de umtexto da TP4 "PALAVRAS", em que os alunos ressignificam o próprio sentido de "palavra". Com isso, os alunos interessaram-se em saber mais sobre a história e o uso da Língua Portuguesa no mundo. Esse trabalho foi orientado pela professora Noemia Campos Nery.

PESQUISA E INTERDISCIPLINARIEDADE II

Alunos do sexto ano desenvolvendo uma etapa do Projeto IMC, na Escola Heliodoro Capistrano, sob a orientação das professoras Maria Cristina e Janeth.

PESQUISA E INTERDISCIPLINARIEDADE

Na escola Heliodoro Capistrano, as professoras Janeth e Maria Cristina, cursistas do GESTAR II, desenvolveram com alunos do sexto ano o Projeto IMC, que envolveu não só a Língua Portuguesa, mas também as disciplinas de Matemática e Ciências na pesquisa sobre Indice de Massa Corporal. As crianças pesquisaram não só os índices, mas também o que faz com que esses indíces aumentem ou diminuam. E nessa descoberta, a produção escrita se revelou primordial, não só para o registro de respostas nas entrevistas, mas para a conclusão dos trabalhos dos pesquisadores mirins. O vídeo abaixo mostra um pouco da empolgação dos alunos em um das etapas de realização do trabalho.

PROJETO CORRESPONDÊNCIA

Esse projeto foi desenvolvido pelas professoras Maria Aparecida Nunes Robello e Maristela Campos na Escola Presidente Médici em Cuiabá - MT, com as turmas de 8º e 9º ano do período vespertino ainda no primeiro semestre. A professora Maria Aparecida foi para o INCEMAT e desenvolve lá um belíssimo trabalho com alunos portadores de deficiencia visual, também com o Gestar, como voces ja viram aqui no Blog.O Projeto Correspondencia foi motivado por um atividade desenvolvida na TP4, que abordava o gênero Convite. Belíssimo trabalho da professoras e dos alunos. Interessante observar que mesmo vivendo na era virtual, os alunos se envolveram no Projeto com extrema curiosidade, e no seu desenvolvimento, com ansiedade de receber uma carta "verdadeira", segundo eles. Belissimo trabalho. Confiram.

PROJETO-CORRESPONDÊNCIA

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E OS ARGUMENTOS EXPLODIRAM...

E argumentos sempre me lembra o Calvin. Depois de analisar a imagem, iniciamos as reflexões - hora do estudo!!! A oficina começa, com propriedade, com a utilização doos versos de Fernando Pessoa:

Para ser grande
Para ser grande, sê inteiro: nada
Teu exagera ou exclui.
Sê todo em cada coisa. Põe quanto és
No mínimo que fazes.Assim em cada lago a lua toda
Brilha porque alta vive.
Fernando Pessoa

Poucas palavras , mas que sem dúvida falam muito ao nosso dia-a-dia. Nesse inicio das conversas acerca dos tipos de argumentos - baseados no senso comum; em provas concretas; por ilustração; exemplo; autoridade e raciocínio lógico - as atividades desenvolvidas pelos cursistas com os alunos ganham vida, principalmente no que tange aos textos publicitários. Aqui, desenvolve-se a idéia de Tese e Argumento, e a importância do planejamento da escrita, motivo pelo qual a atividade 3 da página 87 da TP6 chamou tanta atenção.

ARGUMENTAÇÃO

Essa TP era muito esperada pelos cursistas, já que Argumentação é sempre um assunto que desperta reflexões e por vezes polêmicas acerca de como abordá-la e fazer comk que nossos alunos não a vejam como um ET. Como sempre, os conceitos trazidos na Tp6 foram claros e precisos, e principalmente para os professores do nono ano, foi um material de apoio sem precedentes. As atividades sobre o planejamento da escrita chamararam a atenção dos cursistas, mas o sucesso dessa primeira parte sem dúvida foi para as peças publicitárias produzidas pelos alunos e cursistas. Essa oficina tem início com a apresentação da mensagem Morangos, como elemento catalisador da esperança e do ânimo que sempre devemos ter. Meus amigos da Escola Barão de Melgaço, pra vocês que não viram, e para todos nós que as vezes somos mordidos pela desesperança.

MORANGOS

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PALAVRAS FALADAS, LÍNGUAS VIVAS

Pensar em português, viver em português, sonhar em português. A individualidade misturada a milhões de outras individualidades criando um único ser chamado Língua Portuguesa. As distâncias criam particularidades e diferenças de gostos, cheiros, sons, gestos e jeitos de ser; tristes ou alegres, porém com um colorido único que constitui cada protagonista da língua.

Duzentos milhões de pessoas sonham em português. Sonhos que fazem parte de vidas unidas pelo mesmo idioma, protagonista de histórias, culturas e crenças. Indivíduos. Sujeitos. pessoas que vivenciam experiências, pensamentos, memórias, concretizados na palavra. Palavra de um único falar. Rompendo a barreira do tempo, das guerras, da política; a Língua Portuguesa ganha vida "como a água que se bebe, o ar que se respira e o sangue que corre nas veias". Um fluido que faz a vida ganhar essência, ter alma. Um espírito que dá rosto, expressão a cada um, uma individualidade que é o sopro que vivifica o todo.

Cada crença, cada história, cada cultura, se materializa quando tomados pelo espírito da língua, a expressão máxima do "EU" que se configura pouco a pouco em "NÓS". É pensar nela como símbolo da diversidade, da quebra de paradigmas. A resistência do som falado. Não por querer ser o que era, mas um querer ser diferente, compreendido e de certa forma concreto como as mudanças. Perceber essas culturas que se comunicam em português é sentir o peso da própria voz, da vontade de querer existir. Em cada falante há uma carga de emoções únicas: saudade, musicalidade que torna cada um responsável por manter viva e atuante a língua que nos une.

A vivacidade e o dinamismo da "língua-vida", fez com que ela, como citado por Mia Couto, "perdesse seu dono". Perdesse as amarras, as barreiras, e através de seus filhos e filhas, voasse pelo tempo, viajasse pela história e construísse sua identidade. Agora ela é a "língua-mãe", que une a diversidade dos falantes na certeza de querer ser ouvido e ao mesmo tempo dar ouvidos a quem precisa. As marcas da historicidade das culturas dos falantes de língua portuguesa se assemelham, nesse contexto de influências, à tentativa de ressignificar o desprezível, o fraco, o diferente, o pobre que se recheia em riqueza.

A batida, o entoar de vontades de ser aquilo que se deseja, é o que faz desse universo heterogêneo de se falar um todo comunicativo que se eterniza em cada filho seu. Filhos com cultura e identidade própria, únicos em sua individualidade, porém os mesmos em essência.

(Texto produzido no 2º encontro de formação do GESTAR II pelos professores André Luiz, Ataíde, Cleonice, Juvenor e Valcir)

CECÍLIA MEIRELES

Para toda a minha galera do Gestar II, Presidente Médici e Barão de Melgaço, esse vídeo é muito bonito e vale a pena ser visto, podendo até ser usado como recurso em nossas aulas, caso a escola disponha do recurso. Como sou fã da Cecília, acredito que depois de se emocionar com o vídeo e com a história da escritora, fica mais fácil entender seus textos e como falam à nossa vida.

CURSISTAS TP TOP

Essas são as fotos dos cursistas GESTAR II nos pólos em que atuo. Os cursitas - show, não canso de dizer - a cada oficina, demonstram o entusiasmo e confirmam a credidibilidade do material do Programa Gestar. E nessas fotos, está um pouco de cada um, e um pouquinho da bagunça que fazemos durante as oficinas. É uma honra estar ao lado de cada um de vocês na esperança de uma educação cada vez melhor.

PÓLO EE PRESIDENTE MÉDICI: a transformação da dinâmica em atividade reflexiva

A VIDA e a BELEZA não poderiam estar separadas não é mesmo? As cursistas Valdeci e Elizabeth fizeram uma ótima leitura da vida a partir das imagens. A foto central é a imagem de um bebê envolvido em um abraço por centenas de pessoas(criada por elas, não estava pronta). Marília, Sirlene e Ádina mostraram momentos de BELEZA. E embaixo, a COMUNICAÇÃO, das cursistas Rosângela e Tereza, e a CRIAÇÃO - finalizadas por Roseli e Lilian - que possibilita todo o resto. Arrasaram cursistas!!!

As cursistas Andréia, Edeina, Josilene e Lucinéia mostraram o PRAZER em diversas facetas.
(momento de êxtase na sala - rsrsrsrsrsrs). A díficil tarefa de COMPARTILHAR ficou a cargo das cursitas Patricia Nascimento e Clenilda. E a ÁGUA, o motivo da vida, veio com nossa alegre Mazé, Regina Lucia e Regina Claudia. Perfeitos.

Esse grupo se empolgou tanto na atividade que um cartaz foi pouco para eles. Precisaram de quatro. mas para falar de AMOR é preciso mesmo muito espaço. Os cursistas Ronnie, Flor, Maristela, Patrícia e Leide deram show!

GESTANDO CONHECIMENTO ATÉ NO SÁBADO

Aqui as palavras escolhidas pelas cursistas estão bem nítidas. AMOR, PRAZER e DOR se misturam para tecer a VIDA. as cursistas Antonia, Zelia, Antonilce falaram do amor e da vida. O prazer ficou com Francinete e Sonia, sempre alegres e mais qe aptas a falar de prazer. Quando a cursista Marileide falou de dor, imediatamente os cursistas relacionaram o que estava sendo ouvido ao conceito de Estilística exposto na TP. Show de bola!!!

A BELEZA, palavra escolhida pelas cursistas Aliene e Roseli, novamente aparece ao lado de ESTILO - também feito pelas cursistas Francinete e Noemia - como uma das formas de se alcançar o eu, bom ou ruim, de cada ser humano. E a imagem do grande sorriso do garoto em COMPARTILHAR quase dispensou explicações.

E AS PALAVRAS GANHAM VIDA

A FANTASIA fez todos viajarem na oficina. Bela escolha do quarteto Elizabeth, Maria das Graças, Ana Maria e Marilza. A fantasia que nos leva ao desejo e que nos faz criar.
Qual a sua? Épreciso tê-la? É proibido? Quando a fantasia ultrapassa os seus domínios. Reflexões que criaram asas...

AMOR, CRIAÇÃO E DOR. Quando discutimos que a estilística leva a emoção e a afetividade como pontos chave para que tenha real significado com as palavras, as imagens falaram por si. O AMOR, criação dos cursistas Keisa, Maria Cristina, Cleusa e Janeth imbricam-se naturalmente com a CRIAÇÃO, também feito pelo mesmo grupo e entendido como a criação a partir da "língua de KMÕES". E como sempre afirmamos que o meio, o contexto atravessa o nosso discurso através de outras vozes, a DOR aparece na face da violência, sob a visão dos cursistas Luzeni e Jair. Totalmente demais.

As cursistas Vera e Nelza optaram pelo ESTILO. Nada mais próprio. Porque entenderam o estilo como parte da vida. Interessante observar como os conceitos de discurso e de vida se relacionam neste momento. E ao lado do estilo o PRAZER com que nos presenteou as cursistas Djenane e Sônia. O prazer do dia-a-dia, comum e tão necessário à vida ( e a nossa profissão ). As cursistas Anne Cristine e Isis falaram da VIDA. A que se ganha, a que se perde nas tragédias da própria vida e da arte de viver. E nas paequenas frases do cartaz a vida que se torna conhecimento. Espetacular, como vocês.

OFICINA To Podendo 05

A oficina da TP5 começa e dei o nome de To Podendo porque meus cursistas estão podendo mesmo. Cada dia melhores e com atividades que impressionam pela qualidade. Nesta oficina, como falamos de estilo - e isso o pessoal tem de sobra - e Estilística, começamos a oficina com o slide da Mercedes Sosa, VOLVER A LOS 17 (turma do Barão, não deixem ver, é muito bom) para animar o espírito.

VOLVERALOS17

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Depois passamos a uma atividade proposta na página 58 da TP5, que adaptei para ser feita como dinâmica introdutória. Foram escolhidas palavras como AMOR, PRAZER, BELEZA, ESTILO, etc. Entreguei as palavras em cartões, pedi que as turmas se dividissem em trios e escolhessem uma palavra dos cartões. Depois, tentariam dizer, através de imagens, o significado da palavra que escolheram. Em todas as oficinas, nesse momento, os cursistas voltam a ser alunos. Todos gostaram das atividades, principalmente as turmas do período noturno. O GESTAR também é relaxamento!!!! Na sequência, cada grupo socializou suas conclusões sobre o cartaz feito. A atividade deu tão certo que os cursistas, mesmo ainda em uma atividade inicial, fizeram considerações tendo como base os fundamentos teóricos da TP5, principalmente o conceito de Estilística exposto na página 25 da TP. A dinâmica inicial tornou-se, naturalmente, uma atividade da oficina.

ESTILO NA OFICINA 4

Depois da exposição dos trabalhos, partimos para os fundamentos teóricos, riquíssimo nessa TP. As unidades 17 e 18 trouxeram a todos os professores novas maneiras de se entender a Estilística. Nessa parte da oficina, em que já foram socializados alguns dos "Avançando" desenvolvidos pelos professores em sala de aula, observa-se, no encaminhar das reflexões, que os professores estão entendendo bem o espírito do GESTAR e as atividades tem mostrado isso. A apresentação Estilo e coerência mostra como se deu o encaminhamento de nossas discussões. É só clicar e ver.

ESTILO E COERÊNCIA

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Na oficina na Escola Barão de Melgaço, como não há datashow, as reflexões se deram com a própria TP. Destaque para o texto "Palavras são palavras...", na página 36 da TP5. Todos gostaram muito do texto, o que motivou alguns professores a trabalharem justamente o "Avançando" da página 40. Ainda nessa mesma página, chamou a atenção o quadro "Importante", no que concerne ao conhecimento das normas gramaticais para o bom uso dos recursos de estilo. Os cursistas novamente atentaram-se para a importância do conhecimento teórico e da reflexão em grupo. E o vídeo abaixo que foi usado como mostra de estilo, dialeto e humor (também disponível para vocês, é só ir ao SLIDEBOOM), expressa bem o quanto os contextos sociais influenciam nossa forma de se expressar; carregadas sempre de afetividade e emoções.Turma do Presidente Médici e Escola Barão de Melgaço, vocês deram show!!

POR QUE MEU ALUNO NÃO LÊ?

Depois dos vídeos e um rápido comentário sobre eles (na escola Barão de Melgaço começamos com informes e acolhida) iniciamos nossos estudos com a p.114 da TP4 que explicitam claramente quais os objetivos da leitura e a importância do uso de procedimentos adequados ao desenvolvimento de habilidades de maior complexidade. Destaca-se aqui a coincidência de atividades - além das tarefas exigidas - desenvolvidas pelos cursistas com seus alunos. Vários professores utilizaram de forma adaptada o texto "Admirável mundo louco" - p.118 da TP4- em suas salas de aula em diferentes anos do ensino fundamental. Nesse momento, aproveitando-se dos relatos dos cursistas, passamos - por sugestão de alguns cursistas - a leitura do texto "Por que meu aluno não lê?" - p.147 e 148 da TP4. A leitura propiciou outro momento interessante de reflexão: o texto expressou tão bem nossas dificuldades quando nos deparamos com o "desinteresse" pela leitura, que tivemos que interromper o assunto para falar dos "Avançando" desenvolvidos por eles, dada a discussão por ele despertada. Uma característica dessa oficina foi a diversidade das atividades propostas. Foram usadas quase todas as propostas do Avançando, o que mostra que o GESTAR consegue atender a situações variadas de ensino. Ah, o vídeo do Jô Soares está aqui por motivos técnicos. Divirtam-se com as pérolas.

O NASCIMENTO DA TERCEIRA OFICINA

Nossa terceira oficina ocorreu nos dias 27, 28 e 30 de Maio, e algumas discussões foram debatidas nos encontros. Como essa é a a oficina de finalização da TP4, algumas discussões se encaminharam a partir de falas dos próprios cursistas, que faziam com muita propriedade a conexão entre as práticas descritas na TP, o resultado alcançado nas salas de aula e as reflexões teóricas que o material traz. Aliás, nas unidades 15 e 16, a percepção de fundamentação teórica para a concretização das práticas pedagógicas se consolidaram de maneira indiscutível. Na escola Presidente Médici, nas oficinas de quarta e sábado(27 e 30), usamos dois motivos antes de iniciar nossos estudos. A dinâmica inicial deu-se com dois vídeos: um conhecido em nosso meio - A parábola do lápis - e outro do Jô Soares com as famosas Pérolas de provas envolvendo, claro, problemas de leitura e escrita. Para minha turma querida da Escola Barão de Melgaço ( logo, logo a gente vai ver lá também) que não viu ainda.

GESTAR EM BRAILE

Essa atividade tem que ser vista, pois ela é a prova concreta que a linguagem ultrapassa barreiras que por vezes julgamos intransponíveis. A professora Maria Aparecida Robello atualmente dá aulas no INCEMAT - Instituto dos Cegos de Mato Grosso. Quando iniciou o GESTAR II, preocupou-se em como desenvolver as atividades propostas nas TPs com seus alunos, já que o material não existe em braile. Alguns alunos escrevem e leêm em braile, outros ainda não. No entanto a professora desenvolveu uma estratégia de desenvolver as atividades através da oralidade, para que a aprendizagem se concretizasse na produção escrita. E que satisfação ao perceber que mesmo com deficiências visuais que o impedem de ler imagens, quando o trabalho é bem desenvolvido, é possível a produção. As imagens mostram os pontos escuros porque foram pintados(idéia nossa), para tornar visível a produção do aluno na imagem.

(Textos escrito pelo aluno Genivaldo no INCEMAT - Cuiabá/MT sob orientação da professora Maria Aparecida Robello com base na TP4 -Avançando, p.50)

Atividade de Monitoramento

Essa atividade foi desenvolvida na Escola presidente Médici com uma turma de 7º ano. Algumas aulas anteriores foram desenvolvidas pela professora com o objetivo de orientar os alunos para produção de um texto sobre diversidade cultural, através de vídeos, fotos e pesquisas na Internet no laboratório de informática da escola. Depois dessa etapa, passou-se a confecção dos convites. A professora achou a atividade instigante para que se ampliasse nos alunos a noção de audiência, fazendo com que pensassem em um grupo de interlocutores ou um interlocutor em especial. os convites produzidos pelos alunos foram mostrados em outras turmas, que avaliaram os convites com base na criatividade, cuidado na confecção apresentação e a possibilidade de utilizá-los em um contexto real.

(Atividade desenvolvida no 7º ano da Escola Presidente Médici - Cuiabá/MT sob orientação da professora Maristela Campos de Arruda com base na TP4 - Avançando, p.5o)

TERRA DE TRISTEZA

Este poema produzido por um aluno do 9º ano, chamou minha atenção pela maneira como o aluno vê a sua cidade. Numa infinidade de textos que trataram sobre a nostalgia e o bucolismo das cidades, este revela a saudade do que foi um dia sua cidadezinha.

TERRA DE TRISTEZA

Terra de muita gente
Terra de muita dor
Terra que assola a todos
Terra que é um terror

Terra que um dia foi de alegria
onde podíamos viver sem correr riscos
Onde podíamos brincar sem se preocupar
Não tínhamos hora pra sair da rua
Muito menos para jantar

Acabou o sossego
Acabou a alegria
Na minha terra de calmaria
(Poema escrito pelo aluno do 9º ano Plínio Junior sob orientação da professora Sirlene Lemes Silva com base na TP4 - Avançando, p.97)

CUIABÁ, CIDADE LINDA

Cuiabá, cidade linda de se viver
amar, festar e preservar a natureza
asas embaixo de mangueiras
madames em frente as lareiras
crianças brincando em fileiras
Oh! linda Cuiabá
No fim da tarde
comadres se encontram pra conversar
crianças se põem a brincar
Oh, minha doce Cuiabá
De manhã homens saem para trabalhar
Esta cidade de lindeza sem igual
Oh, doce e linda Cuiabá.
(Poema escrito pelo aluno do 8º ano Fábio Henrique Assunção da Escola Estadual Bela Vista, sob orientação da professora Gersina Amorim com base na TP4 - Avançando p.97)

OFICINA NO BARÃO

Minha turma na Escola Barão de Melgaço é sempre animada. Ultimamente tem chovido bastante em Cuiabá, mas os cursistas se fazem presentes mesmo debaixo de chuva. Nessa turma, tenho uma professora muito querida, que já está há 32 anos exercendo a profissão. É muita experiência não é mesmo? Nessa oficina, a temática Letramento teve um enfoque totalmente voltado as nossas realidades, já que experiências é o que não falta para essa turma. Como na oficina do dia 06/05, os "procedimentos burocráticos" foram feitos: presenças, objetivo da oficina, discussão sobre letramento, atividades que foram desenvolvidas, etc. Nessa turma, foi interessante o trabalho desenvolvido com o poema "Cidadezinha qualquer", tanto com os alunos quanto com os cursistas. Interessante observar - e participar - quando op mponto de vista é deslocado e passamos de professores a aprendizes. Aqui, novamente a importância do "fazer sentido" mostrou a sua força quando se trata de textos. A construção de sentido, antes observada, agora foi construída. Os procesos de inferência, assunto tratado também nessa TP, ganha novas dimensões quando somos questionados, professores e alunos, sobre "Onde está o significado do texto?". Sem dúvida as atividades e discussões mostraram-se de grande proveito para nossas práticas diárias.

E AS ATIVIDADES RENDERAM...

Ontem a segunda oficina do GESTAR II e a primeira da TP 04 foi proveitosa. Algumas atividades desenvolvidas pelos professores com seus alunos demonstraram como a intervenção com material e estratégia de qualidade podem fazer a diferença no dia-a-dia às vezes maçante da sala de aula. E é gratificante para mim observar como os professores realmente se motivam também à realização das atividades. Dado os momentos de reflexão, os estudos sobre as unidades da TP iniciam-se. Depois das reflexões, explicitei o objetivo da oficina, de acordo com os critérios da própria TP. Para o cursista, isso é importante, pois dá a ele a visão clara de onde se quer chegar. Em seguida utilizei alguns slides sobre a temática constantes na TP. Nesse momento surgem as dúvidas ou comentários, sempre interessantes pois partem da experiência de cada professor. Como as realidades são diferentes, a troca de saberes se concretiza. É instigante poder ouvi-los. E mostrei a eles um texto, gentilmente cedido por minha colega formadora Solange Benetti. O texto provocou boas risadas (as oficinas, aliás, têm o humor em alta), e suscitou a velha questão CONTEXTO E TEXTO. Dá só uma olhada. Ah, e hoje, logo mais tenho oficina com a minha turma na Escola Barão de Melgaço. Como lá não tem como mostrar (ainda, pois a diretora disse que brevemente teremos o recurso multimídia), eles poderão ver aqui.

A SEGUNDA OFICINA: O GRANDE INÍCIO

A segunda oficina presencial do GESTAR II é o ponto de partida dos nossos estudos. Foi a primeira oficina em que discutimos pressupostos teóricos a respeito dos temas tratados nas TPs. E o nosso objeto de estudo é a TP 04, que traz em seu bojo uma discussão que há muito permeia o dia-a-dia dos professores de Língua portuguesa: o LETRAMENTO e a FUNÇÃO SOCIAL DA ESCRITA. Nos dias 6, 7 e 9 de maio - data das oficinas nos pólos em que atuo como formador - o tema será debatido a partir das experiências e reflexões dos grupos de estudo. Agora já embasadas em atividades desenvolvidas em suas turmas nas escolas, avaliar como o GESTAR auxilia em sala de aula.

• O letramento se refere aos modos com que a escrita se apresenta na nossa sociedade, seus usos e as suas funções nas diferentes situações comunicativas em que é utilizada coletiva e pessoalmente. Os usos sociais e as funções da escrita fazem com que sua organização ocorra de modos diferentes.

Só este conceito já foi suficiente para que as reflexões pudessem ser confrontadas e aliadas às práticas pedagógicas, ontem, na primeira oficina da semana. Depóis de entregue o material para alguns cursistas que ainda não o tinham recebido, nossa acolhida foi feita a partir dos slides SER JOVEM, o que suscitou discussões sobre a importância do "fazer sentido" em nossas leituras. A partir de experiências que todos já tinham vivenciado, pudemos começar nossas discussões.

MEMÓRIAS FINAIS DA PRIMEIRA

Terminando as memórias da nossa primeira oficina, pode-se dizer que a aceitação foi um sucesso estrondoso. A motivação para a utilização do novo material é grande, e acho que logo, logo, poderemos observar os efeitos concretos do Programa na aprendizagem dos alunos. A próxima oficina já contará com os relatórios de atividades e as atividades desenvolvidas pelos cursistas com seus alunos. Uma de nossas cursistas trabalha em uma escola para deficientes visuais, e desenvolverá os "Avançando" em braile! O fato de já terem particpado do GESTAR I faz com que a confiança no material e em seus resultados sejam plenos, não viabilizando espaços para dúvidas. É o GESTAR II em Cuiabá, com toda a potência de um motor para estradas difíceis, mas não intransponíveis. Essa tira do Calvin (o Calvin é ótimo para os trabalhos de interpretação - desculpem a puxação de saco, mas sou fã dele e da Mafalda) mostra uma situação vivida pelos alunos e as vezes por nós. Para a minha turma do Barão de Melgaço que não pôde ver ( para ver em tamanho maior, é só clicar na imagem e... a mágica acontece).

Abração e até a próxima oficina.

IRMÃ SELMA FOI O SHOW

Nessa primeira oficina do GESTAR II, utilizei um vídeo do Grupo Terça Insana - Irmã Selma - que além de provocar boas risadas em todos os grupos, ainda provoca e instiga sobre o papel do professor na sala de aula. Foi interessante observar como os cursistas relacionaram a figura de Irmã Selma ao professor da autoridade - figura em extinção, segundo eles - e como os alunos exigem a figura de um educador diferente, já que eles são alunos diferentes dos alunos de tempos idos. Apesar da sátira implícita no vídeo, o arquétipo ali mostrado provoca exatamente aquilo a que se propôs: ninguém quer ser igual a Irmã Selma. Divirtam-se com o vídeo.

http://www.youtube.com/watch?v=0_AEhhdo6xE

APRENDIZAGEM

A primeira oficina foi um sucesso. E mostrou que os professores de Língua Portuguesa de Cuiabá estão empenhados em fazer um bom trabalho de intervenção em suas práticas buscando a melhoria de suas estratégias de ensino. Como a grande maioria já havia participado do GESTAR I, em que foram feitos as TPs 1, 2 e 3, as explicações sobre o guia geral transcorreram sem nenhum problema. As perguntas feitas estavam relacionadas ao projeto e às novas regras da certificação. O interesse no material foi grande, e mesmo com o peso, todos ficaram muito motivados quando puderam manuseá-lo. No início da oficina, duas mensagens foram repassadas aos cursistas, como acolhida e como ponto de partida para reflexão. Após as reflexões suscitadas pelas mensagens de acolhida, passamos a leitura do Guia Geral e a explicação dos tópicos mais importantes. Na Escola presidente Médici, conto com o auxílio de um datashow, porém na pólo Barão de Melgaço não há nenhum recurso multimídia.

Aqui vocês vão ver um outro slide que fala muito a nossa profissão: a capacidade que nunca devemos perder de aprender e saber há mais conhecimento a adquirir. Essa reflexão também foi feita com os cursistas do que é Aprender, e como isso tem influência direta em nosso cotidiano como professores. Espero que gostem.

Aprendizagem

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E as memórias se iniciam...

As memórias do GESTAR em Cuiabá começam no dia 01/04/2009, quando ocorre a primeira oficina presencial. Apesar de ser apenas uma explicação sobre o Guia geral, há muita expectatitva do formador - eu, o autor dessas memórias - já que o número de inscritos foi grande. Na Escola Estadual Presidente Médici, um dos pólos do GESTAR II em Cuiabá, há duas turmas, uma as quartas e outra aos sábados, totalizando mais de cinquenta cursistas. É muita gente!! Espero que o número continue até o final, pois sabemos que nossos professores, apesar de muito interessados, enfrentam alguns obstáculos para concluir o curso. Também tenho uma turma na Escola Estadual Barão de Melgaço, às quinta-feiras, outro pólo em Cuiabá, com um total de vinte cursistas. Esse slide foi utilizado no início da oficina, propondo a percepção de um novo olhar sobre algo já conhecido, porém não ainda descoberto. Muito bonito, e fez com que todos no encontro refletissem sobre como olhar algo que parece desbotado e nele enxergar um novo colorido. Vale a pena.

CINZA E COLORIDO

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